OS RECIFES : MARES RASOS E QUENTES

 Os corais formadores de recifes são comuns em mares raros (entre 10 e 60 m), quentes (de 2 a 28ºC) e de água límpida e transparente.

 https://www.bioorbis.org/2018/09/recifes-mares-corais.html
Um lindo recife de coral. Pixabay/Domínio Público.
VAMOS DESCOBRIR...

Como as microscópicas algas que vivem no interior dos corais necessitam de luz para a realização da fotossíntese, a pequena profundidade e a limpidez da água são fundamentais para a penetração de luz.

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Figura 2. Água limpa. Pixabay/Domínio Público.
temperatura também é fator de extrema importância, já que a sobrevivência das algas associadas aos pólipos depende de uma faixa térmica adequada. Por esse motivo, os recifes são encontrados em oceanos de águas quentes tropicais e semitropicais e são comuns no Caribe, no Oceano Índico e Pacífico tropical.



No Brasil, não há corais tipicamente formadores de recifes, principalmente em virtude da turbidez da água que, como vimos, limita a sobrevivência das microscópicas algas associadas aos pólipos. Há, porém, espécies de corais não formadores de recifes, espalhadas pelo nordeste brasileiro, e algumas espécies localizadas mais ao sul no litoral norte de São Paulo.

TIPOS DE RECIFES DE CORAL


Três principais tipos de recifes são hoje reconhecidos: em franja, em barreira e atóis (veja na Figura 3). Os recifes em franja são os que margeiam litorais e costas oceânicas e se projetam em direção ao mar, a partir da praia; recifes em barreira são os paralelos à costa e ficam separados da praia por um grande lago.
O mais conhecido, e talvez o mais rico, é a Grande Barreira derecifes da Austrália, que se estende por mais de 1.600 km ao longo da costa nordeste daquele país. 



Os atóis são recifes circulares ou ovais, que cresceram ao redor de vulcões submersos e subiam em direção à superfície. Possuem um grande lago central e pequenas ilhas podem ser formadas a partir da plataforma principal.

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Figura 4. Uma barreira de corais. Pixabay/Domínio Público.

Esse mecanismo de origem foi pela primeira vez sugerido por Charles Darwin, no século XIX, a partir de dados obtidos durante sua célebre viagem ao redor do mundo, a bordo do navio inglês Beagle. Recentes pesquisas, com perfurações dos atóis por sondas até certa profundidade, confirmaram que em sua base existe rocha vulcânica.



Referência
UZUNIAN, Armênio; BIRNER, Ernesto. Biologia 2. Editora Harbra. Prêmio Jabuti, 2002.

Para finalizar veja um vídeo do canal biologiaPIBIDuepg, sobre Os Maravilhosos Recifes de Corais parte 1:

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